2016
É madrugada ainda e a Zona Cerealista de São Paulo já começa a receber os primeiros caminhões para o abastecimento de seus armazéns, que vão munir as lojas de produtos, que mais tarde estarão abertas para a população em geral. Os trabalhadores que vão fazer esse abastecimento também já estão de plantão. É um trabalho árduo que exige muita força física, já que são sacas e mais sacas de alimentos saindo direto dos caminhões. O dia nasce, o comércio abre e o vai e vem desses trabalhadores não para. Um trabalho que muitas vezes os tornam invisíveis naquele frenesi de pessoas e carros que passam por ali diariamente. Mas eles estão lá, todos os dias, fazendo acontecer o abastecimento de cereais e outros produtos na maior cidade do Brasil. O ensaio é um recorte de um projeto que a fotógrafa participou fotografando a Zona Cerealista para o Museu da Pessoa em 2016, que resultou num livro – Armazém do Brasil – e uma exposição junto ao SESC Parque D. Pedro II.