Vendo minhas fotografias de Quixeramobim é como se eu sentisse agora o sabor de todos os cafezinhos que me foram oferecidos nas casas que visitei. Logo em seguida me vem o chiado dos radinhos de pilha atrelado às conversas dos quixeramobinenses. Relembro também a poeira na pele grudada pelo suor, o calor na cabeça típico do Nordeste, o cheiro característico dos animais do campo e o céu mais azul que já vi na vida. Sem raízes interioranas, desconheço de onde me vem a fascinação por estas sensações e por cada detalhe do sertão cearense.