Esse ensaio é o marco inicial da minha conversão a arte.
Criada por um pai português e uma mãe pernambucana.
Meu pai, católico fervoroso, nos ensinou o amor a Maria, Fátima. Lembro que mês de maio era o mês de Fátima e, consequentemente, era época de novenas, o terço rezado fielmente todo o mês.
Durante anos fui aprendendo mais e mais sobre essa santa mulher.
Com a separação de meus pais, logo minha mãe se converte e passa a ser protestante, e isso mexeu demais comigo.
Vi imagens serem quebradas e “lançadas fora em nome de Jesus”
Vivi esse ciclo por vários anos, a intolerância religiosa era o foco.
Então, com uma câmera na mão e a cabeça a milhão, comecei a criar as minhas Marias.
María mãe, Maria filha, Maria…Maria…
María, mulher escolhida me fez converter a arte, e com a arte quebrar essa intolerância religiosa.